Jerônimo afirma que Lula vai disputar reeleição e que “não tem plano B” para o Governo Federal

Jerônimo afirma que Lula vai disputar reeleição e que “não tem plano B” para o Governo Federal

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) afirmou considerar improvável que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não dispute a eleição em 2026 quando tentará renovar a permanência no Palácio do Planalto. As especulações têm ganhado força em razão do estado de saúde do presidente e, também, por conta da idade.

Em entrevista à imprensa, nesta quarta-feira (04), durante agenda no Centro Administrativo da Bahia (CAB), Jerônimo reforçou a disposição do presidente em permanecer na disputa.

“O Lula está bem de saúde, estive com ele anteontem, está bem de saúde. Está viajando, teve um mal estar, mas não tem nada ainda que diga que prejudique ele”, afirmou Jerônimo, dando detalhes do encontro que teve com o presidente na última segunda-feira (2).

Ainda de acordo com o governador, Lula “está com o raciocínio muito lúcido, claro, recordando de detalhes da Bahia”. Ele ainda citou que, na conversa entre os dois, ele rememorou a necessidade da duplicação da BR-242 de Barreiras a Luís Eduardo Magalhães e a importância dos pontos logísticos no oeste da Bahia.

“Ele estava preocupado com a situação da ponte do rio Jequitinhonha, que o governo federal fechou por conta de segurança. Está tendo um transtorno, mas ele sabe que era um momento adequado para gente não criar risco como aconteceu lá no Maranhão, no Tocantins”, contou.

Principal ativo do PT baiano, Lula tem sido personagem decisivo na estratégia dos correligionários para manter o controle do governo do Estado, numa espécie de verticalização eleitoral desde a eleição de Jaques Wagner, em 2006, fator que Jerônimo não abre mão para 2026.

“O Lula está bem, eu não tenho plano B, só tenho esse plano. É o Lula bem de saúde e candidato”, disse o governador.

Nesta quarta-feira, segundo revelou a pesquisa Genial/Quaest, a desaprovação ao governo Lula subiu para 57% dos eleitores brasileiros, o mais alto desde o início desse terceiro mandato. Por outro lado, a aprovação caiu para 40%, sendo o menor nível registrado até agora.

Foto: Política em Off

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