Jaques Wagner diz que relação com o PSD na Bahia é “indissolúvel”

Jaques Wagner diz que relação com o PSD na Bahia é “indissolúvel”

O senador Jaques Wagner (PT) decidiu dar uma pausa nas declarações sobre a montagem da chapa majoritária da eleição de 2026. Desde o início do ano, ele vem causando “alvoroço” na base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) ao defender uma chapa puro-sangue na disputa ao Senado, encabeçada por ele e pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). O petista hasteou a bandeira branca e afirmou que só vai tratar do assunto no final do ano.

“A gente combinou com a base aliada de voltar a discutir só no final do ano, novembro, dezembro. Já tem as conclusões suficientes, daqui até lá a gente vai arrumar um jeito de terminar com a confusão”, disse Wagner, em entrevista à imprensa na manhã desta quinta-feira (05), durante o anúncio da reforma e ampliação do Hospital Especializado Octávio Mangabeira (HEOM).

Ainda de acordo com Jaques Wagner, a hipótese de rompimento com o PSD, liderado na Bahia pelo senador Otto Alencar, está totalmente descartada. A fala de Wagner vem em resposta à entrevista do social democrata, esta semana, em que ele admitiu a possibilidade de a legenda deixar a base se for excluída da chapa majoritária do próximo com a saída do senador Angelo Coronel, candidato à reeleição.

“Essa hipótese não existe. O PSD não está preterido, Otto é o nosso senador, acabamos de eleger Coronel também. Eles estavam com dois senadores na chapa, cresceram muito com a gente. A relação com Otto ultrapassa a política, eu tive anteontem de noite em Brasília com o presidente [Gilberto] Kassab e ele me chama de fundador do PSD, porque quando o PSD veio para cá e a gente acolheu com Otto, com Kassab, o PSD era muito menor do que é hoje. Então, ele deu uma declaração se eles fossem excluídos, eles não serão excluídos, têm uma chapa com deputados federais, estaduais e com o senador recém eleito”, tergiversou Wagner.

Foto: Política em Off

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