Deputados celebram liderança da Bahia nos investimentos em infraestrutura; Estado ultrapassou São Paulo

Deputados celebram liderança da Bahia nos investimentos em infraestrutura; Estado ultrapassou São Paulo

Deputados da Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) celebraram a notícia de que o Estado ocupa o primeiro lugar em investimentos em infraestrutura no Brasil desde 2023, segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional. Ao mesmo tempo, apontaram problemas em algumas rodovias, como a interdição parcial da ponte sobre o rio Jequitinhonha, na BR-101, e o estado precário da BR-324, no trecho entre Salvador e Feira de Santana, após o fim do contrato com a concessionária Via Bahia.

A informação sobre os investimentos foi apresentada pelo deputado Robinson Almeida (PT). Ele destacou que, de janeiro a agosto deste ano, foram aplicados mais de R$ 4 bilhões em infraestrutura na Bahia, e que, entre 2023 e meados de 2025, o total investido chega a R$ 20 bilhões, superando até mesmo São Paulo, cujo orçamento é cinco vezes maior.

“É um recorde na administração do governador Jerônimo Rodrigues. Nenhum outro governador, nem mesmo Rui Costa e Jaques Wagner, nos inícios de seus mandatos, alcançou o feito da atual gestão, colocando a Bahia em destaque nacional, reconhecida pela Secretaria do Tesouro Nacional, que avalia a performance de investimento em todas as unidades da Federação”, afirmou Almeida.

O deputado ressaltou que o resultado é ainda mais relevante considerando que a Bahia é o 16º estado em arrecadação per capita no país. “Temos aqui um case de sucesso, combinando crescimento da arrecadação, cortes de despesas desnecessárias e maior capacidade de investimento público”, disse, acrescentando que o estado apresenta uma das melhores situações de endividamento do Brasil.

Almeida destacou que os empréstimos contraídos pelo governo não têm impacto significativo no orçamento estadual, citando que a relação da dívida líquida com a receita corrente líquida da Bahia é de 33%, enquanto o limite permitido é de até duas vezes mais. “O Rio de Janeiro está com 200%, e o Rio Grande do Sul com 180%”, comparou.

Foto: JulianaAndrade/AgênciaALBA

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