Téo Senna cobra coerência da APLB e reforça apelo pelo fim da greve na educação

Téo Senna cobra coerência da APLB e reforça apelo pelo fim da greve na educação

Na tarde desta quinta-feira (17), o vereador Téo Senna (PSDB) voltou a criticar a greve dos professores da rede municipal de ensino, classificada como ilegal pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) desde maio e alvo de sucessivas decisões que impõem sanções à APLB-Sindicato, como multa diária de R$ 200 mil e bloqueio de repasses.

Professor aposentado, vice-líder do prefeito Bruno Reis (União) na Câmara Municipal e vice-presidente da Comissão de Educação da Casa, Téo Senna questionou o real objetivo do movimento. “O mesmo sindicato que aceitou um reajuste menor do governo do estado sem barulho, agora promove greve em Salvador mesmo após avanços inéditos. É claro que o motivo não é salarial, é político-partidário”, criticou.

Hoje, a Prefeitura informou que 90% das escolas municipais já estão abertas e que 70% dos professores retornaram às atividades, apesar da paralisação mantida por dirigentes ligados ao PCdoB e PSOL. O município assegura aumentos salariais que variam de 9% a 18%, acima do reajuste nacional de 6,27%, e criou novas vagas na carreira para progressão por titulação. “Enquanto o diálogo foi mantido de forma responsável pela Prefeitura, os dirigentes sindicais optaram por radicalizar, penalizando milhares de estudantes e suas famílias”, pontuou o vereador.

Téo Senna destacou que a postura do sindicato fragiliza a própria credibilidade do movimento sindical. “Quem usa a educação como instrumento político acaba desacreditando a luta legítima do professor. A cidade já entendeu que essa greve perdeu o propósito e virou palanque de oposição”, disse. Ele também lembrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a ilegalidade da greve e alertou para as consequências civis e penais em caso de descumprimento das decisões judiciais.

Por fim, o parlamentar reforçou o apelo para que os profissionais que ainda seguem em greve retornem às salas de aula. “A educação precisa de compromisso, não de palco. A Prefeitura já fez sua parte, com reajuste real, valorização da carreira e abertura ao diálogo. O que não dá é para continuar prejudicando nossas crianças por uma disputa ideológica disfarçada de greve”, concluiu.

Foto: Reginaldo Ipê/Ascom CMS

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